O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) alertou recentemente para as ações de grupos antivacinação que disseminam ceticismo e informações equivocadas quanto às vacinas. Agindo nas redes sociais, esses coletivos criam, segundo o Unicef, confusão e alimentam medos entre os pais.
Para a diretora-executiva do UNICEF, Henrietta Fore, a desinformação sobre as vacinas é tão perigosa quanto uma doença. Ela lembra que a vacinação salva até 3 milhões de vidas todos os anos. O que significa mais do que cinco vidas salvas a cada minuto.
De acordo com a agência da ONU, existem 20 milhões de crianças no planeta que não foram vacinadas ou que não receberam todas as devidas doses de imunização. Ainda segundo o Unicef, em 2017, 1,5 milhão de meninos e meninas morreram de doenças que poderiam ter sido prevenidas por vacinas.
Esse cenário deve-se a lacunas no acesso à atenção primária de saúde, incluindo aos serviços de imunização — um problema que é agravado pela fragilidade dos sistemas de saúde, pela pobreza e por conflitos armados.
A esses desafios, somam-se atitudes de desprezo e de ceticismo quanto à segurança e à efetividade das vacinas. O fenômeno é alimentado pela divulgação deliberada em meio online de informações incorretas sobre a prática da imunização.
Fonte: ONU
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