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Em 2001 a Organização Mundial da Saúde – OMS lançou uma Estratégia Global para Contenção da Resistência Antimicrobiana como um desafio para as diversas instituições de saúde do mundo, tendo em vista as publicações científicas com números crescentes e alarmantes de infecções por bactérias resistentes a múltiplos antimicrobianos.

A resistência microbiana aos antimicrobianos tem sido uma ameaça crescente para o tratamento efetivo de uma gama cada vez maior de infecções causadas por bactérias, parasitas, vírus e fungos. A sensibilidade reduzida de antibacterianos, antiparasitários, medicamentos antivirais e antifúngicos, vem tornando o tratamento de muitos pacientes difícil, caro ou mesmo impossível. A magnitude do problema mundial e o impacto da RAM sobre a saúde humana, bem como sobre os custos para os cuidados de saúde e o impacto social mais amplo, são ainda desconhecidos.

As consequências diretas das infecções por microrganismos resistentes podem ser graves, levando ao aumento da morbidade e mortalidade, prolongamento do tempo de permanência hospitalar e aumento de custos. A resistência microbiana afeta todas as áreas de saúde, envolve muitos setores e tem um impacto em toda a sociedade.

O uso indevido e excessivo desses medicamentos na medicina humana e na produção de alimentos colocam todas as nações em risco. Sem uma ação imediata em escala global, o mundo caminhará para uma era pós-antibiótica em que infecções comuns poderiam mais levar ao óbito.

Em 2015, a Assembleia Mundial de Saúde aprovou um Plano de Ação Global em Resistência Microbiana cujo objetivo geral é assegurar a continuidade da capacidade de tratar e prevenir doenças infecciosas utilizando medicamentos eficazes, seguros e com qualidade comprovada, usados de forma responsável, e que sejam acessíveis a todos os que deles necessitam.

O Plano Nacional para a Prevenção e o Controle da Resistência Microbiana nos Serviços de Saúde elaborado pela ANVISA tem como objetivo principal definir estratégias nacionais para detecção, prevenção e redução da Resistência Microbiana (RM) em serviços de saúde.

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Plano Nacional para a Prevenção e o Controle da Resistência Microbiana nos Serviços de Saúde. Brasília: Anvisa, 2017.

World Health Organization. Guidelines on core components of infection prevention and control programmes at the national and acute health care facility level. Geneva, 2016

World Health Organization. Global Antimicrobial Resistance Surveillance System: Manual for Early Implementation. Genève, 2015

World Antibiotic Awareness Week 2017. http://www.who.int/campaigns/world-antibiotic-awareness-week/2017/event/en/


PUBLICAÇÕES

Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Plano Nacional para a Prevenção e o Controle da Resistência Microbiana nos Serviços de Saúde. Brasília: Anvisa, 2017.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Programa Nacional de Prevenção e Controle de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde. Brasília: Anvisa, 2016.

Organização Mundial de Saúde. A crescente ameaça da resistência antimicrobiana - Opções de ação. Sumário Executivo. Genebra, 2012


LINKS INTERESSANTES SOBRE O TEMA

Anvisa

OMS (conteúdo em espanhol)

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